Pensando que não somos nós quem escolhe as experiências que
vivenciamos, nos escondemos atrás da justificativa do destino, do “por acaso”.
Quando escolhemos acreditar que a nossa vida não está em
nossas mãos, delegamos a outros suas consequências.
Assim é bem mais fácil, é
bem melhor acreditar que como vítimas do destino não temos a menor
responsabilidade
pelo que acabamos de escolher.
Escolher tem a ver com sentimentos, emoções, critérios, crenças,
valores, objetivos, e resultados, não é verdade? Mas principalmente quando o
assunto é amor, e as coisas não dão certo, a melhor coisa a fazer é
atribuir a alguém ou às circunstâncias o que acabamos de aceitar em nossa vida.
O mesmo acontece com nossos sentimentos. Uma das coisas mais
importantes que aprendi através dos relacionamentos amorosos, é sobre a
desonestidade emocional.
Quando deixamos de reconhecer o que de fato estamos sentindo
por alguém, e negamos numa tentativa consciente qualquer emoção, estamos
envolvidos na trama do medo. O medo de estarmos sendo enganados, ou mesmo o
medo de estarmos fazendo a escolha errada. O medo de expressar o que sentimos e
não sermos correspondidos. Isto é mesmo uma cilada!