quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Medo Pode Ser um Aliado e Não um Fator de Desistência

O medo pode nos dizer: faça com cuidado, ao invés de não faça nunca.

Enquanto estiver lendo este artigo, faça um inventário de si mesmo e descubra o quanto suas emoções tem sido o motivo de bloqueios em sua vida, sua carreira, relacionamentos, etc.

Quanta decisão importante talvez tenha deixado de tomar por não saber que a indecisão é filha do medo e quando se instala se transforma em dúvida e o que é pior, esta combinação se transforma em medo. Você se paralisa. 

medo é substrato da ansiedade, ou seja, onde tem ansiedade, tem medo. E vice e versa. É bom saber disto. Sugiro a você, quando estiver muito ansioso, consulte o seu eu interior e se pergunte: "honestamente, estou com medo de que?". Focar no medo, neste caso pode ajudar a baixar a ansiedade e à medida que você compreender o que de fato está lhe acontecendo ficará mais fácil reverter a situação. 

Na verdade as emoções querem ser reconhecidas, aceitas, respeitadas e apreciadas. Somente quando isto ocorre dentro de nós, nos tornamos capazes de aproveitar as mensagens subliminares que as emoções nos trazem.

É necessário compreender que as emoções são mensageiras de mudanças. Todas as emoções são boas, embora desconfortáveis, às vezes. Elas cumprem funções positivas em nossas vidas. Direcionam-nos e como fonte de aprendizado ensinam muito sobre nós mesmos e como devemos agir.

 Segundo Napoleon Hill: existem seis medos básicos:
  1. O medo da pobreza
  2. O medo da crítica
  3. O medo da doença
  4. O medo da perda do amor de alguém
  5. O medo da velhice
  6. O medo da morte
Os medos, assim como qualquer outro sentimento, nada mais são do que estados mentais. Lembre-se que o nosso estado mental está sujeito a controle e direção. A qualidade de nossas vidas está diretamente relacionada ao significado que atribuímos às coisas. Ao contrário do que costumamos pensar, nada em si é intrinsecamente bom ou ruim. Nossa interpretação é que faz algo se tornar assim.

Os impulsos do pensamento começam, imediatamente, a se transformar em seu equivalente físico, quer sejam esses pensamentos voluntários quer involuntários. Interessante lembrar que os impulsos captados por mero acaso (que foram liberados por outras mentes) naqueles momentos em que batemos um papo com alguém e assimilamos seus pensamentos, podem determinar nosso destino financeiro, empresarial, profissional ou social com tanta certeza  como quando nós os determinamos a partir de uma intenção ou objetivo em nossa mente. 


Os pensamentos são seres vivos, pulam de uma mente para a outra. Exercem poder de influência sobre nossas ações, principalmente quando estamos distraídos com o mundo exterior. Portanto, monitorar os pensamentos, é fundamental, posto que eles nos dão direcionamentos, criam comportamentos e geram resultados. Ora satisfatórios, ora insatisfatórios, não é mesmo?

Aceite o medo para transformá-lo em aliado. Tente compreender o que o medo é. Através da aceitação, o medo desaparece, através da negação, ele aumenta. O atributo do medo é a proteção. Lembre-se: o medo pode nos dizer: faça com cuidado, ao invés de não faça nunca.

Toda emoção tem seu atributo. Por exemplo, o atributo da tristeza é a mobilização do afeto. Quando você fica triste, o que a tristeza quer de fato é trazer a atenção de alguém para você. Parece absurdo, não é mesmo? Mas é o que de fato acontece.

O atributo da raiva é o direito. Lute pelos seus direitos quando forem violados.
Alguém pode violar o seu direito, ou você mesmo pode violá-lo. Lembra-se daqueles momentos quando deixou de agir de acordo com seus valores e crenças para atender a demanda de alguém e depois sentiu muita raiva de si mesmo? Você violou os seus critérios de valores pessoais e por isso sentiu raiva.

“Quando a raiva surge, imediatamente ficamos ligados na pessoa que nos deixou com raiva e nunca naquele que está sentindo raiva. Se você é a causa da minha raiva, imediatamente começo a pensar sobre você e esqueço-me de mim completamente, embora a parte efetiva seja eu, que fiquei com raiva. Ele jogou um palito de fósforo e explodiu a pólvora que existe dentro de mim. A centelha seria inútil se não houvesse munição dentro de mim. O que eu vejo não é a pilha de munição dentro de mim, mas a centelha do adversário. Então sinto que foi ele que causou todo o incêndio dentro de mim". Osho. 

Este é realmente um tema muito interessante e vasto. No coaching trabalhamos também com as emoções de uma maneira muito especial, prática e objetiva. Existe um tipo de coaching denominado Coaching Emocional. Não é terapia, por isto é prático e racional. 

Se neste momento, sua vida está conflitada, e você não entende bem o que se passa com você. Procure um Personal & Professional Coach, seguramente ele poderá lhe ajudar. 


Ligue (27) 3314-4751 ou mande um e-mail: marydesa@marycoach.com.br

Saiba mais sobre meu trabalho em: www.marycoach.com.br.







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