terça-feira, 23 de julho de 2013

Perigos da Postura Defensiva


Há uma diferença fundamental entre defender uma ideia e ser defensivo. Quando defendemos uma ideia estamos buscando sobressair com o melhor argumento. Isto é ótimo. Quanto melhor a ideia mais ganhamos em resultados. E todos ganham.

Proteger nossas posições como se estivéssemos protegendo quem somos é estar na defensiva. Ser aprovado, aceito, ter razão e dominar é característica marcante do defensivo.

 O defensivo não escuta ninguém, somente a si próprio, e acredita sempre ter razão.

Um dos sinais característicos do defensivismo é uma expressão bem comum que diz: “É assim que eu sou”, ou “Eu sou assim mesmo, me aceite como sou”.  Nesta postura inviabilizamos qualquer possibilidade de diálogo e o que seria uma possível troca de ideias instantaneamente se transforma numa esgrima verbal, onde golpes certeiros são trocados e deixamos de ouvir o que o outro tem a dizer quando nos armamos e fechamos todos os canais de comunicação franca e aberta. O que poderia ser uma oportunidade se torna algo desgastante e exigente.

A mudança de posições de defesa para defensivismo é tão inconsciente que para defender nosso ego da superioridade do outro, travamos um campo de batalha e automaticamente nos colocamos numa posição de vítimas inocentes, sentindo-nos indignados e ultrajados com o outro diz.

O nosso ponto de vista tem que prevalecer a qualquer custo. Enquanto perdemos a grande oportunidade de aprendizagem e troca de ideias e opiniões com o próximo.

Na realidade ninguém tem tudo e a perfeição é uma ilusão. Mas por incrível que pareça, somos condicionados a mostrar superioridade e a vencer numa conversação, como se fosse mesmo um campeonato de competências verbais.

Seguramente o ego desempenha um papel fundamental neste processo de comunicação. Constantes conflitos interpessoais perpassam o dia-a-dia das famílias, dos colegas de trabalho, das lideranças despreparadas para assumirem posições de comando, dos negócios. O único foco está em seu próprio brilho. O hábito de olhar por cima dos ombros e fazer com que o outro se sinta menos toma conta de cenários empresariais e familiares onde vence não o mais preparado, mas o mais vaidoso.

Preste atenção em sua postura durante uma conversa com alguém, quando inesperadamente o poder do ego predomina a sua intenção e se desvia de uma defesa honesta da sua ideia, do seu ponto de vista, para simplesmente “estar com a razão”.

A humildade é o ponto de equilíbrio entre a essência, e o ego. Ser humilde sem ser tolo é sabedoria. A humildade nos lembra a todo instante que não estamos prontos, não somos superiores, estamos aqui para aprender e evoluir espiritualmente, pois é nos encontros que nos transformamos. Como diz William Saroyan “Qualquer um no mundo é melhor do que alguém e não tão bom quanto outra pessoa”. A única comparação produtiva é com nossa própria trajetória de crescimento, porque pessoas são incomparáveis.

Pense nisto!


Até breve!
Mary de Sá
Ligue (27) 3314-4751 ou mande um e-mail: marydesa@marycoach.com.br
Saiba mais sobre meu trabalho em: www.marycoach.com.br.





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.